
Agora Paul Rodgers:
Ele era capaz de fazer o que nem deus e o diabo juntos conseguem: TER ALMA BLUES!Aqui está esse momento histórico da musica universal. Os blues que Mr ROBERT JOHNSON gravou poucos meses antes de desaparecer dessa josta de mundo. Como nem deus nem o diabo sabem fazer também, nos deu canções maravilhosas. Tudo tocado com cordas velhas e estragadas, sem floyd rose, ou amps marshall, ou guitarras sólidas ou técnicas de firulas e palhetadinhas cabulosas de menininhos ricos imbecilizados que se metem a tocar para aparecer. Contam as lendas , e elas são inumeras que as cordas da sua guitarra davam medo em qualquer musico (de tão velhas e enferrujadas que estavam) . E tome lendas lendas e mais lendas. E deve estar rindo delas na sua pobre cova porque nem chegaram perto da realidade.hehehehehValeu mr JOHNSON!
Enfim, se o blues não tivesse nome chamaria ROBERT JOHNSON!
Rota do Blues Radio - Fale sobre a sua formação
musical e dos integrantes do grupo.
Rodrigo - Somos todos autodidatas. Já tocamos a
mais de 20 anos cada um,
aprendendo na noite, dando
cacetados por ai. Já passamos por várias bandas e
por vários estilos desde
o Heavy metal ao Funk & Soul,
do Pop Rock ao Samba. Nesse período de aprendizado
vale tudo, é bom para
formar a linguagem pessoal.
É claro, estamos aprendendo até hoje, e sempre haverá
esse aprendizado.
Hoje com o Blues estamos vivendo
uma experiência muito legal, com um trabalho autoral
que está dando
bons frutos. O Blues é uma linguagem
que nos possibilita explorar muitos sentimentos e
sensações diferentes.
Rota do Blues Radio - Quando apareceu o Blues na
sua vida?
Rodrigo - A mais ou menos 7 anos atrás. Comecei a
descobrir que o que
mais gostava quando tocava
Iron Maiden, Van Halen e Queen, também existia em
Gary Moore e Eric Clapton.
Assim, comecei a ouvir
mais artistas do tipo e descobri B.B.King, Albert King,
Robert Johnson,
Steve Ray Vaughan, Albert Colins e
outros grandes nomes.
Rota do Blues Radio – Suas principais influências.
Rodrigo - Com certeza B.B.King, Eric Clapton, Gary Moore
e Albert King.
Rota do Blues Radio – O RN&DuocondeB, com pouco mais de
4 anos de estrada
lança seu primeiro álbum
através de uma gravadora independente (BTR). O Blues
começa a conquistar
seu lugar no país?
Rodrigo - Acredito que o Blues já tem um espaço
conquistado no País.
Existem Bandas e Artistas que já
fazem Blues há muito tempo no Brasil, desde a
década de 80 e que
hoje são os responsáveis pela conquista
nesse mercado ainda underground como André Cristovam,
Blues Etílicos,
Celso Blues Boy, Baseado em Blues
e outros. Hoje, acho necessário um trabalho de difusão
do estilo e
de novas Bandas que surgem nesse
mercado, pois devemos aumentar o número de adeptos ao
estilo para
enraigar de vez o Blues no Brasil. Tem
muitas Bandas e Artistas novos surgindo, e com um
trabalho muito
bom e profissional.
Rota do Blues Radio – Em Minas tem várias boas
bandas de Blues,
na capital e no interior. O Minas Blues Jam
é o grande caminho para essa proliferação de grupos?
Rodrigo – Com certeza o Minas Blues Jam é uma grande
força de
divulgação do estilo em Minas e no Brasil.
O Gustavo tem feito um belo trabalho. Existe Também
outros projetos
sendo desenvolvidos fora da capital
como as Temporadas de Blues em Tiradentes, sempre em
Janeiro feitas
pelo Ted (Yellow Cab Blues Band), o
Spacial Jam feito por nós em Barbacena, sempre trazendo
artistas de fora.
Rota do Blues Radio – Por que DUOCONDÉ ?
Rodrigo - Tomamos como exemplo alguns nomes de artistas
já consagrados
como SRV and Duble Truble,
ou John Mayall and The Bluesbreakes. Assim resolvemos
que seria
Rodrigo Nézio & um nome para "dupla
do Rodrigo com o André". Então um dia o Rodrigo conversando
com um
amigo, pediu uma sugestão de um
nome para o seu "duo com o Dé", virando então "Duocondé".
Rota do Blues Radio – São 15 músicas no primeiro cd,
todas autorais.
Isso valoriza mais o trabalho do músico?
Rodrigo - Não acho que valorize mais. Acho que qualquer
trabalho desenvolvido com sinceridade e franqueza
valoriza o Músico. O que acho importante no trabalho
autoral é que mostra possibilidades diferentes do potencial
do músico. Há muitas pessoas que gostam de ver um
trabalho desenvolvido
por um artista novo, principalmente
de um artista de sua própria terra.
Rota do Blues Radio – Deixe seus contatos como,
Myspace, Sites e
todos os seus endereços para o interessado
e como adquirir o cd do grupo.
Rodrigo - Nossos sites são:
www.rodrigonezio.com.br
www.myspace.com?rodrigonezio
tel.: 32.9197.4781 - 9123.6936
Os CDs podem ser adquiridos no site:
www.bluestimerecords.com
www.tratore.com.br
Rodrigo - Gostaria de agradecer a vc Edu, pelo espaço
e pela divulgação.
É de pessoas como vc que nós artistas
de Blues e amantes de Blues estamos precisando.
Gostaria de agradecer
também a todos que tem dado uma
força para nosso trabalho, a nosso público que está
sempre presente nos
shows, um grande abraço e muito Blues.
Estou reeditando este meu texto de setembro, adicionando um vídeo do fantástico RL Burnside. Este vídeo, é parte do maravilhoso filme Deep Blues, de Robert Palmer.É notável a habilidade do velho bluesman, e como o povo do local se aglomera para vê-lo tocar sua guitarra na soleira da varanda de sua humilde casinha, como muitas no Delta do Mississíppi. Procurem escutar mais o som deste bluesman realmente enigmático.Até as galinhas se aproximam ao som do RL!!
R.L. Burnside, nasceu no Condado de Lafayette, perto de Oxford, Mississipi, em 1926. Ainda jovem, se mudou para o Condado de Marshall mais ao norte, para trabalhar como meeiro numa plantação. Inspirado no Hit Boogie Chillun de John Lee Hooker, em 1950 iniciou a cantar blues e tocar guitarra. Além de Boogie Chillun, o Disco Hooker 45 rpm e outras forças influenciaram R.L., como Mississíppi Mc Dowell e Rannie Brunette.
Desesperado com o fracasso das colheitas, R.L. migrou para Chicago, na esperança de dias melhores, mas Chicago não colaborou. No espaço de um mês, R.L. perdeu pai, irmão e tio, assassinados. Nas músicas ´Hard Times, Killing Floor` e R. L.´s Story, ele conta estas tristes passagens dos primeiros tempos de Chicago. Por volta de 1959, ele retorna ao Mississíppi, novamente para trabalhar na lavoura, e constituir família. Iniciou tocando à noite nos finais de semana.
Seus primeiros discos apareceram em 1967, uma compilação pela Arhoolie. Apesar de R.L. preferisse guitarra elétrica, a moda, o modismo recomendava que se gravasse acústicos. Estas gravações levaram R.l. a ter algum reconhecimento e empreender tournês locais e para fora. Nos anos 70 e 80, tocou com uma banda da família chamada Sound Machine. Mas eram pouco conhecidos fora do Norte do Mississíppi, embora bem conhecidos no local.
Tudo começou a mudar na vida de R.L., nos anos 90 quando o escritor Robert Palmer, autor do livro Deep Blues, que contava a vida dos bluesmen do Delta, resolveu fazer um documentário, um filme com o mesmo título do livro. Deep Blues levou R.L. ao estrelato.
Logo em seguida Palmer produziu R.L. com o álbum Tôo Bad Jim para a incipiente gravadora indie, Fat Possum Records. Junto com o álbum de Junior Kimbrough ´all Night Long`, foi considerado um dos melhorese influentes álbuns de blues dos anos 90.
Tôo Bad Jim, chamou a atenção de Jon Spencer, um dos remanescente do movimento pós punk, que convidou R.L. a fazer parte de sua Jon Spencer Blues Explosion Band, e excursionar exaustivamente. A parceria levou ao lançamento de outro álbum fantástico pela mesma Fat Possum, e se chamava An Ass Pocket of Whiskey, onde havia um apelo adolescente com participação de uma turma bem jovem. R.L. se tornou um campeão de vendas no mercado de gravação indie. Em 1997, R.L. gravou Mr Wizard em parceria entre Fat Possum e a distribuidora Epitaph. O álbum apresenta R.L. em turnês pesadas com companhia do neto Cedric Burnside e o filho adotivo Kenny Brown. Em 1998, gravou Come On In, o qual confronta seu blues de raiz, com a música eletrônica moderna graças ao apoio do produtor Tom Rothrock (o mesmo de Beck e Elliot Smith). Foi um álbum com uma crítica respeitável cujo hit ´It´s Bad You Know` fez parte da trilha sonora da Série Família Soprano, da HBO, junto com Keb Mo.
Em 2001 gravou o excelente ´I Wish I Was In Heaven Sitting Down`, outro sucesso.
O som de R.L. sempre foi assim, explosivo, emocionante, e é impressionante notarmos o vigor físico, a visão deste bluesmen que flerta com a modernidade juntando a crueza, a pureza do blues, com a explosão dos ritmos eletrônicos como house, techno, trance...pois eu e o Fábio sempre estamos discutindo música, e falei a ele que ia fazer um post deste bluesman visionário, muitos anos luz à frente de seu tempo. Conheço o som dele. é enigmático, impressionante.....
Ou seja, merece uma audição pois o cara é demais mesmo, uma fera..
OBS: Burnside estava com a saúde em declínio desde cirurgia cardíaca, em 1999. Ele faleceu em St. Francis Hospital em 1 de setembro de 2005 com a idade de 78. ...
www.fatpossum.com
http://www.youtube.com/watch?v=HcqiiWO0Rkc
por
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