
Willie James Dixon é sinônimo do blues. Não foi um grande cantor. Como instrumentista foi um contra-baixista razoável. Nenhum músico de blues atingiu o tamanho de Dixon como compositor. Foi também arranjador e um dos maiores produtores do gênero, principal responsável pelo sucesso da gravadora Chess, porta-voz do Chicago blues.
Veja o que foi publicado no jornal O Estado de São Paulo de 7 de fevereiro de 1992:
"Chicago prestou uma última homenagem ao lendádio bluesman Willie Dixon tomando emprestada uma tradição de Nova Orleans. Uma carroagem do tempo da Guerra Civil amenicana, puxada por cavalos, cruzou a zona sul de Chicago carregando o esquife de Dixon, seguida de um cortejo de músicos de blues de cabelos grisalhos que tocavam Celebrete a Wonderful Life. A banda marcial de uma escola da cidade também fez parte do cortejo acompanhado por uma multidão de guarda chuvas que subiam e desciam no ritmo da música. Centenas de fãs, negros e brancos, de todos os cantos de uma segregada Chicago, caminhavam juntos ao compasso do blues enquanto moradores da vizinhança acenavam de suas sacadas e seguravam posters com o rosto sorridente de Dixon"....
Fonte- Blues - Da Lama a Fama - Roberto Muggiati
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